aprus.com.br
03/12/2012
PALAVRA DO PRESIDENTE

Devem ter percebido que ante aos sucessos da antecipação de tutela, a APRUS procurou apoiar as possíveis medidas que irão facilitar os novos caminhos a serem percorridos.

Enganam-se aqueles que possam ter imaginado que nós ficamos parados aguardando os acontecimentos, pois trabalhamos junto ao Sr. José Pereira no sentido de prover à PREVIC de todas as informações necessárias para o rápido cumprimento da referida ação, evitando assim o descompasso de qualquer desculpa por parte da UNIÃO.

Enganam-se mais uma vez ao imaginar que nossas ações se reduziram a isso, visto que temos que tratar dos nossos problemas com previsões que permitam outras saídas para os mesmos e sendo assim, informo que estamos promovendo nova estratégia, que não me permito revelar para permitir que tenhamos a condição de atingir aos nossos objetivos finais, pois a antecipação de tutela muito bem promovida nos permitirá a sobrevida digna até que nossos direitos sejam reconhecidos de forma definitiva.

A APRUS não concorda absolutamente com demonstrações que mostrem a situação dos VARIGUINIANOS implorando por nossos direitos nem tendo que mostrar suas certidões de óbito, visto que isto é do conhecimento geral do governo que apenas continua a ser incompetente com seus feitos, exemplo é que na lei complementar 109, este mesmo governo continua a permitir a saída da empresa como patrocinadora e pasmem isto jamais poderia ser permitido, pois destrói qualquer calculo técnico atuarial que existe no contrato do nosso ou de qualquer outro fundo de previdência complementar.

Os VARIGUINIANOS são exemplo de técnica e não admitem ser considerados como coitados, briguemos pelos nossos direitos, mas de cabeça erguida.

E continuo com a mesma FÉ.

Thomaz Raposo de Almeida Filho
Diretor Presidente
APRUS


Jornal Zero Hora - 27/09/2009
UMA CARREIRA PARA DECOLAR
Mercado nas alturas
Quantidade de profissionais capacitados não acompanha o crescimento do tráfego aéreo no país. O apagão de pilotos levou a Anac a custear aulas práticas em diferentes regiões.

Pilotos e outras profissões relacionadas à aviação podem garantir o seu embarque no mercado de trabalho. O tráfego aéreo de passageiros cresceu 6,5% apenas no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2008, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), abrindo portas para muitas vagas.

Atualmente, são mais de 12 mil aeronaves – incluindo aviões e helicópteros civis de todas as categorias – responsáveis por transportar mais de 50 milhões de pessoas por ano no país. Mas na contramão do crescimento, faltam profissionais qualificados dispostos a seguir carreira, em terra e no ar, apontam especialistas do setor.

– Há carência principalmente de pilotos com experiência. Muitos, após a paralisação das atividades da Vasp, Transbrasil, Varig, Rio Sul, Nordeste e BRA, optaram por trabalhar no Exterior, onde salários e benefícios são mais atrativos – explica Graziella Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Juliano Noman, superintendente de Serviços Aéreos da Anac, discorda. Para ele, o problema não é a falta de mão de obra, mas a dificuldade de formar gente em um curto prazo.

– Temos profissionais suficientes. Mas precisamos treinar pessoas para suportar o crescimento que esperamos para os próximos anos – pondera o superintendente.

De acordo com Noman, é possível formar técnicos entre 12 meses e 18 meses. Porém, fazer com que a carreira decole no setor da aviação nem sempre é tarefa fácil de ser executada. Os cursos são caros para todos os cargos, argumenta Graziella:

– O investimento no aprendizado é alto. E os salários não atraem mais.

Investimento na formação é expressivo

Luiz Augusto Jaborandy, 23 anos, confirma que o retorno do alto investimento para começar a carreira muitas vezes só começa a aparecer a partir do terceiro ano de profissão, como estimam também os especialistas. Em 2007, acompanhando o pai, piloto militar em viagem aos Estados Unidos, conquistou as habilitações americanas de piloto privado, privado de helicóptero, voo por instrumento, comercial (de linhas áreas e táxi aéreo) e bimotor.

– É um diferencial para a carreira. O inglês é valorizado, principalmente a linguagem técnica. Sem contar a experiência adquirida em aviões cuja tecnologia é muitas vezes superior à nossa – avalia Jaborandy

De volta a Brasília há seis meses, o estudante do curso superior de aviação civil comemora a aprovação da experiência pela Anac. Isso porque, para validar a formação americana no Brasil, ele passou por provas teóricas e práticas elaboradas pelo órgão.